terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Faces da Experiência - Fotodocumentário

Ensaio Fotográfico I


Missão. Dizem que todos temos a nossa, e que ela é traçada desde fomos concebidos. Uma vida inteira na tentativa de cumprir bem o seu papel no mundo pesa no corpo, e termina em forma de velhice. Com o rosto marcado pelo cansaço, pelas lembranças e por vida de trabalho e luta, alguns chegam ao fim da vida felizes, outros ficam sozinhos e perdidos, aguardando sua passagem para o próximo estágio.




Fotos e texto: Pietra paola Garcia





Ensaio Fotográfico II



Cada linha no rosto mostra o tempo passado e anos de história vividos. Cada marca mostra a experiência de quem já passou por tantas fases da vida, tantos desafios, obstáculos, e que também já venceu e conquistou muita coisa. Sejam linhas tristes oue  causadas por um belo sorriso, as marcas no rosto de quem viveu o suficiente para chegar à velhice são consequência de uma vida de luta e trabalho. O fascínio por essas linhas foi o que motivou a equipe a registrar em imagens as faces da experiência: 
irregulares, imperfeitas, e repletas de significado.


Fotos e texto: letícia Gonçalves


Ensaio Fotográfico III


O olhar é cansado. A pele, enrugada. A memória já vai falhando pouco a pouco. Esses são, talvez, os preços a serem pagos por terem passado por tantas experiências com o passar dos anos. Quanto tempo eles gastaram trabalhando, cuidando dos filhos, cuidando do lar... Quantas alegrias, tristezas, frustrações, decepções, recomeços, superações. A experiência e o tempo deixam marcas, que precisam ser registradas pela fotografia.


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Fotos e textos Cirstovão Oliveira

Ensaio Fotográfico IV


Uma história vivida, antiga e algumas vezes sofrida.Trazem consigo os traços do passado e a tranquilidade do presente. Têm braços de músculos cansados, mas que não negam o conforto de um longo abraço. Alguns são vítimas do desamor e do abandono e juntos enfrentam o preconceito da sociedade. Mas todos são exemplo de coragem porque acreditam que a vida está sempre começando.

Fotos e texto Carla Polli


Ensaio Fotográfico V



Adicionar legenda

Os mestres do saber popular mostram sua face. Dona Virgínia, 104 anos, é o maior patrimônio humano vivo de Bombinhas, tem em sua filha Inèzia a cuidadora zelosa desta mãe que viveu e viu o que poucos conseguem. Apesar do braço quebrado, ajuda a mãe na rotina diária e escuta suas lembranças e ajuda a carregar o peso de seus fastamas. Logo abaixo, o mentiroso mais querido da antiga vila de pescadores, sempre as voltas com suas redes em seu rancho de pesca. Não atoa é pescador uma vida inteira. Antes profissional, agora aos 79 anos, artesanal. Adora pregar peças nos turistas e apesar das brincadeiras, voltam sempre para um abraço caloroso e muitas risadas.
Só o tempo é capaz de entender tanto conhecimento de vida. E um olhar um pouquinho mais diferenciado, entende a riqueza de toda esta oralidade.





Fotos e texto Márcia Cristina Ferreira
 
Ensaio fotográfico VI
 
 
 
A emoção de saber o viver e ter consciência da expetriência de vida que popde repassar. Já não importam as dores, os amores, as tristezas e os horrores. Tudo fases, tudo passa. E poder dizer que o tempo é capaz de levar e lavar tudo, apesar da angústia, é uma dádiva que só cabe ao aprendizado conquistado ano a ano. Talvez a benção de saber que tudo passa e que as marcas no corpo e na alma, não são apenas cicatrizes que retratam os anos, seja a maior conquista de uma existência. E ainda poder deixar pelo mundo os rastros de uma bela passagem. 
 
 
 
Fotos Thiago Santos e texto Márcia Cristina Ferreira

1º jogo Final da Copa Santa Catarina Marcílio Dias 0 x 0 Joinville


































Existe uma paixão em cada brasileiro, que apesar de muitas vezes não ser exteriorizada, está, quietinha lá no fundo. E uma hora ela extravasa. A quantidade de mulheres e crianças neste jogo imprecionava. E mais ainda a paixão do itajaiense por seu time. Onde estava disponibilizado para a torcida, foi ocupado. Era uma gritaria, xingamnetos, um pouco de desilusão e também esperança, afinal se não ganhou, pelo menos não perdeu. Teve gente como o Grande Chefe que com certeza saiu roco, torcedor fanático, berrou o jogo todo. Outro destaque foi o treinador de goleiro Mauro Jurandir Kinadi que ostentava uma bela gargalhada, segurava a barriga com uma mão e o copo de cerveja com a outra. Firmão, dando sua força para o time e desfilando graça no meio da multidão.
Paixão é algo inquestionável e sem dúvida inexplicável. A gente não sabe definir o porque de tamanha paixão. Não adianta dizer que o time, pela lógica, não terá a menor chance na Copa do Brasil. Não interessa, é o time do coração. e vale tudo. Empurrar de qualquer jeito. E sem sombras de dúvidas, proporcionar um espetáculo a parte, independente do resultado do jogo. 


Fotos de Thiago Santos e texto de Márcia Cristina Ferreira